Vanda Bastos leciona a disciplina de química há 22 anos na Rede Estadual de Ensino do Maranhão. (Foto: Handson Chagas/Secap)
A professora Vanda Bastos leciona a disciplina de química há 22 anos na Rede Estadual de Ensino do Maranhão. Com vivência também na área de gestão, ela acredita que a política salarial do Governo do Estado – que garante aos professores maranhenses a segunda melhor remuneração do país – é fruto do reconhecimento da árdua luta que os docentes travam há anos.
“Vejo o esforço do Governo para garantir melhorias, não apenas em relação a salários, mas também às condições de trabalho, já que escolas esquecidas há décadas estão sendo reformadas. Essas conquistas são fruto de lutas antigas dos professores, agora reconhecidas. Acho que os demais estados precisam correr atrás para chegar ao patamar do Maranhão e nós professores precisamos de ainda mais reconhecimento para exercer atividade tão complexa”, avalia a professora Vanda.
Levantamento feito pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC) mostra que o Governo do Maranhão paga a segunda maior remuneração do Brasil: R$ 4.985,43 (clique aquipara saber mais). Segundo a STC, esse valor é mais do que o dobro do piso nacional, determinado em lei, cujo valor é de R$ 2.298,80.
Em tempos de grave crise fiscal, responsável pelo déficit de mais de R$ 1 bilhão nos repasses federais, inclusive de recursos destinados à educação, caso do Fundo Estadual de Educação, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tomou medidas para gara
O professor e gestor Waldenê Costa Melo acredita que essa política de valorização salarial deve ser permanente. (Foto: Handson Chagas/Secap)
O microempresário José Marcelo Lopes, entende que a atual remuneração paga aos professores é uma mudança de paradigma que contrasta com a realidade do Maranhão no passado. “Depois de décadas exibindo alguns dos piores indicadores sociais do país, chegar agora na posição de líder no ranking de piso salarial do magistério entre os estados brasileiros é uma verdadeira revolução. Parabéns ao Governo do Estado pela sensibilidade e visão ao escolher o que é prioridade na rota do progresso”, diz José Marcelo.
Educação como prioridade
Além da política de valorização salarial, o Governo do Maranhão construiu estratégias para reverter os baixos indicadores educacionais do estado, com a aplicação de ações simultâneas, a exemplo da política de educação integral, já presente em diversos municípios e reforçada para o ano letivo de 2017. O programa de correção de fluxo escolar; os simulados de avaliações externas em escolas da rede, usando sistema próprio da rede estadual, bem como reorganização do quadro de professores.
O Governo do Maranhão também investiu no currículo escolar integrado, além de garantir apoio ao transporte escolar nos municípios, reformas de prédios escolares em todo o estado, formação de profissionais da educação com concurso público, além da substituição de escolas municipais de taipa por estruturas de alvenaria, dentro do Programa Escola Digna.
“Essa é uma meta do governo Flávio Dino. Essas ações em curso já começaram a nos mostrar resultados garantindo a qualidade no processo de ensino e aprendizagem”, ressalta o secretário Felipe Camarão.
O professor e gestor Waldenê Costa Melo acredita que essa política de valorização salarial deve ser permanente. “A atividade docente é complexa e merece ser reconhecida. A política de valorização precisa dar ao profissional esse destaque na mesma medida da importância do profissional. Acho que o governo está sendo muito coerente no que diz respeito à preservação dos salários, mesmo com as dificuldades financeiras”, finaliza.