Veja os papeis que a PF atribuiu nas investigações até agora sobre os 37 indiciados por golpe de Estado

Polícia Federal indiciou 37 pessoas por envolvimento na trama golpista que tentou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. .

A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira (21) 37 pessoas por envolvimento na trama golpista que tentou impedir o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, logo após ele ter derrotado nas eleições o então presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro está dentre os indiciados. A PF afirmou que os 37 cometeram três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Veja o papel atribuído a cada um dos indiciados, conforme as investigações reveladas até aqui. Lembrando que o relatório com os indiciamentos ainda é sigiloso, logo, pode haver mais informações sobre o papel desses indiciados que ainda não vieram a público:

Ailton Gonçalves Moraes Barros

Capitão reformado do Exército, é acusado de intermediar a inserção ilegal de dados em cartões de vacinação contra a Covid-19. Além disso, teria participado de reuniões que discutiam estratégias para desestabilizar o governo eleito.

Alexandre Castilho Bitencourt da Silva

Coronel do Exército, é apontado como um dos autores da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, documento de teor golpista que buscava incitar a alta cúpula militar a intervir no processo democrático.

Alexandre Ramagem

Deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal, é investigado por supostamente ter utilizado sua posição para facilitar ações que visavam desestabilizar o governo eleito, incluindo a disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.

Almir Garnier Santos

Almirante da reserva e ex-comandante da Marinha, é suspeito de participar de reuniões e articulações que tinham como objetivo questionar a legitimidade das eleições e promover ações contrárias à ordem democrática.

fote:G1

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