Eduardo Henrique da Silva, um dos suspeitos de participar da morte do jogador Daniel, disse em depoimento nesta segunda que Edison Brittes, conhecido como Juninho Riqueza, tinha a intenção de castrar o jogador que estava no São Bento. O atleta chegou a ser colocado num porta-mala e a ideia seria cortar o pênis de Daniel e deixar o corpo abandonado na rua.
Segundo o advogado que defende Eduardo, Edson Stadler, seu cliente e outros dois jovens, Ygor King e David Vollero Silva, agrediram o Daniel e aceitaram de forma voluntária a participar da castração.
“Eduardo ouviu Edison falando que o Daniel havia tentado estuprar sua esposa Cristiana. E, naquele momento, eles participaram de uma sessão de espancamento”, contou.
Eduardo foi preso em Foz do Iguaçu e trazido para São José dos Pinhais, onde o corpo de Daniel foi encontrado. Ele foi o último dos seis envolvidos na morte do jogador a prestar depoimento.
Eduardo afirmou que a intenção não foi matar o jogador e que se soubesse deste fim, não teria entrado no carro. Ele disse ao advogado que Edison Brittes mudou o comportamento ao ver o celular de Daniel.
“No caminho, o Edison teve uma alteração de comportamento ao verificar mensagens no celular do Daniel com fotografias de sua esposa e alterou-se. Parando o carro, os demais também desceram. Os três desceram, com o objetivo de segurar o Daniel para fazer a castração, mas surpreendentemente, o Edison já desferiu o corte no pescoço”, disse o advogado.
Stadler conta que Eduardo dormia quando Cristiana o chamou para conter a briga com Daniel. Ao chegar no quarto do casal, Juninho Riqueza disse a Eduardo que o jogador tinha tentado estuprar a esposa. Por Yahoo Esportes

