É duro dizer isso, mas é a verdade que todo torcedor pinheirense já sabe: o principal culpado pelo rebaixamento do nosso PAC é o prefeito da cidade.
O clube voltou à elite do futebol maranhense com muito esforço na gestão anterior. A esperança era que a atual administração desse continuidade ao trabalho e fortalecesse o time. Mas não foi isso que aconteceu.
Logo no início da gestão, o secretário de Esporte, indicado pelo próprio prefeito, foi à Câmara Municipal pedir a saída do presidente Filemon Guterres, deixando claro que, se ele permanecesse, o clube não teria apoio.
O Filemon, pensando no bem do time e enfrentando problemas de saúde, se afastou. E o que foi prometido? Que a Prefeitura assumiria a responsabilidade. Que haveria apoio. Que seriam repassados R$ 10 mil por mês.
Mas vamos ser sinceros: o que é R$ 10 mil reais para um time profissional? Isso não paga nem a logística de uma rodada do estadual. É quase simbólico. Foi um abandono disfarçado de ajuda.
O time entrou em campo sem estrutura, sem apoio, sem investimento. Como competir assim? Como disputar de igual pra igual com clubes que têm suporte?
O resultado é esse: rebaixamento. Vergonha. Frustração.
E tudo isso tem um culpado. Porque quando um time da cidade é abandonado pelo poder público, quem paga o preço é o torcedor.
O PAC não caiu por falta de garra. Caiu por falta de compromisso da Prefeitura.
A pergunta que não quer calar. Será que depois do dia de ontem, dia 23 de abril de 2025, o PAC ainda continuará participando do Campeonato Maranhense? Ou, mais uma vez, o PAC será tirado de cena? A pergunta que não quer calar.

