O cenário político de Pinheiro ganha mais um capítulo lamentável. O cabo eleitoral conhecido como Falcão, figura ativa e comprometida durante as últimas eleições, veio a público denunciar o abandono e a falta de consideração por parte do vereador Eduardo da Ralpnet — a quem ele ajudou diretamente a eleger.
Falcão não poupou palavras: fez o que estava ao seu alcance, caminhou lado a lado com o vereador, defendeu seu nome e conquistou votos na base, na confiança e na esperança de que Eduardo representaria verdadeiramente o povo. No entanto, o que era para ser uma parceria duradoura virou silêncio e desprezo.
Segundo o desabafo de Falcão, ele já tentou contato com o vereador mais de 80 vezes. Isso mesmo: mais de oitenta ligações, todas ignoradas. O vereador, que antes precisava da militância para alcançar o poder, agora se mostra inacessível até para quem o ajudou a subir.
A indignação é clara, e a pergunta que ecoa entre os apoiadores e a população é direta:
Será que Eduardo da Raupnet só precisava de Falcão durante a campanha? E agora que conseguiu sua cadeira, simplesmente o esqueceu?
O episódio é mais do que um caso isolado. É o retrato de uma política que ainda trata aliados como descartáveis e que, muitas vezes, esquece que o poder emana do povo — e que sem o povo, ninguém se elege.
Triste. Vergonhoso.
Esse é o vereador que hoje representa a cidade de Pinheiro.

