Um amor de pessoa e muito carinhosa”. Assim é como a família define quem foi Shakira Blondel, que morreu aos 20 anos de idade, mas teve o túmulo violado em um possível caso de necrofilia, no Maranhão.
O caso aconteceu no dia 29 de abril, quando o corpo de Shakira foi encontrado desenterrado, sem roupas, e com sinais de violência sexual no Cemitério Municipal de Pindaré-Mirim, a cerca de 260 km de São Luís.
Shakira havia sido sepultada quatro dias antes e os familiares ainda sofriam com a dor da perda, quando souberam do caso. Agora, o sentimento é de revolta.
“A Shakira era muito amada e estamos com muito ódio e revolta diante disso tudo. Um caso que nunca aconteceu nessa cidade e ainda estamos totalmente no escuro, sem saber de nada e sem pistas. Queremos justiça”, declarou Sthefany Blondel, irmã de Shakira.
Atualmente, a Polícia Civil diz que ainda aguarda um laudo do Instituto Médico Legal (IML) que deve comprovar o caso de necrofilia e trazer mais elementos do crime. Enquanto isso, a polícia está ouvindo pessoas próximas de Shakira e tentando obter imagens de câmeras de segurança na região, mas são poucos os locais com videomonitoramento na cidade.
Outra dificuldade da polícia está na própria falta de segurança no Cemitério Municipal de Pindaré-Mirim. No dia do fato não havia nenhum vigia ou segurança que pudesse dar alguma referência de pessoas que transitavam pelo local.
Inclusive, o cemitério segue com muros baixos, com portão aberto para qualquer pessoa, e com vigilância insuficiente, segundo os moradores.
Fonte: Diário da baixada
